Postado em 28/10/2019
Geralmente, as pessoas não conseguem sentir seu próprio mau hálito. Por isso, é legal ter um amigo em quem você confie ou tenha intimidade para lhe avisar do mau cheiro. O sintoma de boca seca também pode indicar mau hálito.
Há um mito muito difundido de que o mau hálito vem do estômago, mas na maioria dos casos isso não é verdade, e acontece apenas em raros casos de diverticulose esofágica, uma doença que pode deixar o hálito do paciente com um odor caracteristicamente ácido, mas de forma passageira.
As causas mais comuns do mau hálito são as de origem bucal (90 a 95% dos casos). Dentre elas, podemos citar a língua saburrosa e as doenças da gengiva quando não tratadas.
A saburra lingual é uma placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no dorso posterior (fundo) da língua, que se forma basicamente quando estamos frente a uma diminuição da produção de saliva.
As doenças da gengiva, bem como várias outras causas de alteração do hálito podem incluir:
- Dentes semi-inclusos
- Excessos de tecido gengival
- Feridas cirúrgicas
- Cárie aberta e extensa
- Próteses mal adaptadas
- Abscessos
- Estomatites
- Miíase
- Cistos dentígeros
- Câncer de boca.
As causas menos comuns do mau hálito são as de origem extra bucal (5 a 10% dos casos), as quais incluem, quando por vias aéreas superiores, os cáseos amigdalianos. Quando de origem sistêmica ou metabólica, pode ocorrer em decorrência de outras condições, como:
- Jejum prolongado
- Ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito)
- Quadro de diabetes não compensado
- Hipoglicemia
- Alterações hepáticas, renais e intestinais.
Fatores de risco
Determinados fatores favorecem o aparecimento do mau hálito, tais como:
- Respiração pela boca
- Doenças em gengiva
- Cáries extensas e profundas
- Diminuição do fluxo salivar
- Infecções de garganta
- Quadros de diabetes descompensado
- Doença dos rins
- Doenças no fígado
- Constipação intestinal
- Dieta severa
- Depressão
- Alimentos odoríferos
- Tabagismo
- Ingestão de álcool.
É importante manter a higiene bucal adequada (principalmente o uso de fio dental), evitar o fumo e lembrar que os líquidos antissépticos bucais não são eficazes para tratar o problema subjacente, apenas promovem alívio temporário. Procure um médico especialista para maiores orientações.
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bucal.